Carlos Alberto Vieira de Azevedo / José Dantas Neto / Márcia Cristina de Araújo Pereira
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A baixa disponibilidade de água de boa qualidade é um dos fatores limitantes para o desenvolvimento da agropecuária na região do semiárido brasileiro. Por isso, objetivou neste trabalho, avaliar os efeitos dos diferentes níveis salinos da água de irrigação no crescimento e produção de cultivares de palma forrageira. O delineamento experimental foi em blocos causalizados em esquema fatorial 4x3, 4 níveis salinos: 0,2; 2; 3,8 e 5,6 dS m-1 e 3 cultivares: Miúda, Orelha de Elefante Mexicana e Baiana. Para as variáveis de crescimento os níveis salinos afetaram todas cultivares, principalmente as características relacionadas aos cladódios primários, de acordo com o comportamento morfológico de cada uma das cultivares. Sendo a cultivar Miúda a que melhor responde ao aumento da salinidade com melhor desempenho para a salinidade de 3,8 dS m-1, já a Orelha e a Baiana tiveram seus melhores desempenho na salinidade de 2 dS m-1. Com o aumento dos niveis salinos a emissão de cladódios superiores foram afetados negativamente. A cultivar Miúda apresentou melhor produção para a salinidade limiar de 4,04 dS m-1, 2,73 dSm-1 para Orelha de elefante mexicana e de 2,17 dS m-1 para a Baiana.
