João Manual da Costa Canoquena
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Em 2004, na altura em que recebi a minha cidadania australiana, decidi fazer um segundo mestrado. A minha escolha recaiu sobre um Master of Business Administration. Isto porque tinha sido nomeado Diretor de Estudos de um colégio privado de ensino da língua inglesa em Sydney, Austrália. Não tinha qualquer experiência de gestão, para além de ter sido professor sénior e coordenador do IELTS. Em 2005, terminei esta pós-graduação com distinção em Gestão Financeira. Desde 2005, tenho procurado prosseguir os meus estudos em Finanças. Isso só aconteceu em 2017, com a oportunidade de deixar de trabalhar e beneficiar de uma bolsa para concluir um doutoramento em Contabilidade Financeira. Mas antes de 2017, trabalhei para os bancos Commonwealth e Westpac na Austrália. Também trabalhei para dois corretores de hipotecas em Sydney. Em suma, esta experiência profissional cimentou o meu interesse pela Contabilidade Financeira e pela utilização de rácios. Esta ligação entre o tema deste livro e os meus antecedentes não explica a minha escolha do objeto de estudo deste livro - ou seja, as empresas indígenas. O que explica, na realidade, é a minha herança africana.
