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Este livro tem por objetivo analisar e refletir sobre o romance Grande Sertão:Veredas; na obra, é como se o narrador-personagem, Riobaldo, fizesse umaanálise psicanalítica com o doutor que o escuta, uma vez que alguma questãoo faz sofrer ao longo de sua travessia pelo sertão e pela vida: Diadorim. Orelato dos casos mostra que a direção da cura vai sendo desenhada pelaprodução de significantes. Simultaneamente, tal travessia é ilustrada com osditos – significantes rosiano – do livro Grande Sertão: Veredas e outros comopesquisar as noções de memória e esquecimento. Ao estabelecer relaçõesentre Literatura e Psicanálise, no que diz respeito ao texto função paterna. Umavez psicanalista me deixa com os olhos e a mente cheia de novaspossibilidades, novas dúvidas e novos sintomas familiares, nascontratransferências ou mais desconfiado que Riobaldo o senhor saiba: eu todaNa minha vida pensei por mim, forro, sou nascido diferente. Eu sou eu mesmo.Eu quase que nada sei. Dirijo-me à obra de Rosa na tentativa de ir ao encontrode uma resposta para uma pergunta que inquietava Freud. A tensão entre atravessia e a melancolia insere-se tanto nos aspectos históricos e coletivos darememoração – no testemunho do narrador sobre a cidade que vem acabarcom o sertão – como nos entraves para atravessar o trauma relacionado àDiadorim. Partindo da ideia de que o sujeito só se revela, é natural que seestabeleçam os elos entre crítica literária e psicanálise. Desse modo, sendo otexto lugar de subjetividade, o literário é visto aqui como local privilegiado de sua revelação, através dos recursos retóricos. Assim, a pesquisa busca apontar uma leitura do romance Grande Sertão: Veredas, tendo por base o instrumental psicanalítico.