Autismo: um tema tão vasto quanto interessante. Tão intrigante quanto fascinante. Não é raro ouvir de pessoas que trabalham diariamente nesta área que os profissionais não estão formados e que, em França, há muito poucas pessoas interessadas nesta causa. No entanto, muitas associações mobilizam-se todos os dias para fazer ouvir a sua voz, e cada vez mais organismos de formação oferecem cursos especializados. Assim, é difícil acreditar que a França esteja tão atrasada no que diz respeito aos cuidados com o autismo. O plano autismo 2013-2017, lançado na sequência da publicação de recomendações de boas práticas profissionais em 2012, já permitiu à França introduzir novas medidas para o tratamento das pessoas com perturbações do espectro do autismo. Métodos que antes eram utilizados apenas noutros países surgem agora em diversos contextos, encorajando os profissionais a formarem-se mais para trabalhar com esta população. Mas será que nos devemos basear apenas nestes métodos ou devemos olhar para os conhecimentos utilizados pelos educadores especializados para trabalhar com esta população?