O Papel de Parede Amarelo

O Papel de Parede Amarelo

Charlotte Perkins Gilman / Philipe Pharo

16,87 €
IVA incluido
Disponible
Editorial:
ContraatircsE
Año de edición:
2024
ISBN:
9789893541845
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A presente publicação engloba três contos de afirmação feminista da autora Charlotte Perkins Gilman. Publicados em séculos distintos, e não foram organizados cronologicamente por opção e preferência editorial, organizaram-se antes numa perspetiva de introdução e abordagem ao conto 'O Papel de Parede Amarelo' que titula este livro, e que é considerada a magnus opera de Gilman. De modo a permitir ao leitor inteirar-se da perspetiva da abordagem feminista da autora, inicia-se então este segmento de histórias com a leitura de um pequeno conto metafórico, 'Um Anjo Extinto', seguindo-se 'Se Eu Fora Um Homem', este sendo um conto com um cariz transpessoal, para, por fim, fazer desembocar o leitor no meandro de um intenso jogo psicológico intrapessoal em 'O Papel de Parede Amarelo'.No primeiro conto Gilman utiliza a figura do anjo para metaforizar a mulher obediente e subserviente que na sua perspetiva se extinguiu. Vincadamente feminista e publicado em 1891, 'Um Anjo Extinto' é um magnífico mote sobre a perspetiva da emancipação da mulher e das causas que a levaram a tomar as rédeas do seu destino.Em 'Se Eu Fora Um Homem', Charlotte Perkins Gilman retrata-nos os pensamentos subconsciente da personagem Mollie Mathewson que, almejando tornar-se um homem, se transpõe para a posição do seu marido e passa a ver o mundo através dos olhos dele experienciando diferentes e estranhas perspetivas.Por fim, mas não menos, em 'O Papel de Parede Amarelo', Charlotte Perkins Gilman descreve autobiograficamente uma profunda depressão de uma mulher cujo marido, médico, a levou a passar uma temporada afastada da sociedade numa antiga mansão de família isolada a fim de ela se prover de absoluto descanso e se curar, o que a leva a uma extraordinária alucinação face ao isolamento, retratando as consequências da subserviência feminina ao patriarcado. O leitor vê-se gradualmente envolvido numa fascinação mórbida que o transporta num estilo sensacionalista, ou mesmo surrealista, ao longo de um imaginário intermutável. A obra é inspirada na sua própria depressão pós-parto.

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